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Março Chegou e a Violência Contra a Mulher Ainda Teima em Permanecer


Não, nós não poderíamos deixar de mencionar que já estamos vivenciando o mês em que se comemora, ou melhor, o período do ano em que se reverencia e se reflete sobre o Dia Internacional da Mulher (08 de março). Para ser mais preciso, adentramos em um espaço temporal em que muito vai se falar, escrever, refletir, televisionar, radiofonizar e debater sobre a realidade, os percalços, desencontros e dificuldades enfrentadas pelo mundo feminino frente ao machismo que campeia, impera, tanto no Brasil por inteiro quanto no resto do Planeta.


Dura realidade vivenciada pela mulher, em grande parte, repleta de agressões físicas, psicológicas, ‘destratos’ verbais e, consequentemente, a destruição moral de seres que só desejam ser respeitadas e serem felizes em suas liberdades de produção, existência, de pensamento e de expressão.


O grito, por assim dizer, era para ontem: “Basta de violência contra a mulher preta, branca, parda, índia, estrangeira, da periferia, do palácio, do campo e do casebre! Chega, chega, chega de estereótipos, discriminações, preconceitos, de feminicídio, misoginia e machismo!


A mulher não merece nenhum tipo de agressão por ser o que é. Que as mulheres de todas as idades: crianças, jovens, adultas e idosas, de todas as cores, credos e etnias tenham o direito de serem o que são sem o constrangimento da agressão praticada por seres embrutecidos, que sempre se viram no direito de se sentirem proprietários de corpos, mentes, e almas femininas.


Que ‘as águas de março’, não mais permitam a permanência do lamaçal violento que, até então, vilipendiou, atropelou e, por muitas vezes, trucidou por inteiro o mundo e o ser feminino. Já passou da hora, basta de agressões e mortes violentas de mulheres.


Texto: Divino Magalhães Filho*

Historiador, considerado um dos primeiros blogueiros de Itapuranga e região.

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