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No limite do amanhã


César Camargo

(Geógrafo, formado pela Universidade Estadual de Goiás, UnU – Itapuranga).



Nossa sobrevivência é uma aposta!

Olhem para si,

Julguem as mentiras que vivem

Reflexos do medo!

O seu mundo está melhor?


A prisão de nossa mente

Carcereiros de si mesmo

Quando estaremos livres

Das correntes que prendem

A nossa insaciável ganância

Da cruel ação humana?


A tempestade de fogo cai

O frio de Hiroshima se aproxima

Fome e vaidade

Frágil condição humana

Forjando o nosso fim

Olhos abertos sobre a realidade

Irracionalidade que transborda

Renunciemos à divindade econômica

Implacável, insaciável

Violentando “nossa Mãe”

Massacrando tudo o que há

Águas que choram

Rancores e ressentimentos,

Expostos em feridas

Que nos atingem

Até quando?


Apostas sobre a mesa

A Terra pede socorro

Ninguém escuta.

Sua febre arde

Seu corpo luta

Profanação sem fim

De nossa casa comum.


Seu chamado ecoa

Para além de onde estamos

Qual é a essência humana?

Cooperação?

Devastação?


Dentro de uma prisão

A espera por conversão

Vossa santidade continua a nos condenar!


Fome e vaidade

Frágil condição!

De uma visível insignificância

Há uma cegueira política que nos tortura

A caminho da sepultura.

Muitos filhos dão as costas

A Mãe violentada implora!

Por indignação e coragem.


Anunciação do fim nas telas

Um apocalipse no horizonte

Você vê, aplaude!

Tudo que foi dito

É ignorado!

Insaciável ganância!

Seu mundo está melhor?


Nossas fichas acabaram

Os quatro elementos

Uma guerra inicia

No limite do amanhã,

Nos encontramos.

“Nossa casa comum” está desabando

Olhem para si mesmo

Julguem as mentiras que vivem

Sinta à destruição que causou

Não lamente o fim que chegamos

Nossa condição humana,

Falhou!

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