Gostaria de iniciar minha fala nesta aula inaugural do curso de História, agradecendo ao Colegiado, constituído de professores e professoras que têm um compromisso longevo com a pauta de uma educação pública, humanizada e emancipadora. Não menos importante, agradeço aos/as discentes do Curso de História do Câmpus Cora Coralina, em especial por terem me acolhido de forma tão carinhosa nesse período. O carinho, a acolhida e o entusiasmo de vocês não são dignas somente de reconhecimento, mas é necessário um profundo agradecimento, e não somente uma vez.
Antes de iniciar e a apresentar o desenho da comunicação, peço licença para abrir um parêntese, já adiantando que não tenho a pretensão de fechá-lo. Quando ocorreu a reunião do Colegiado do Curso de História no último dia 03 de agosto, surgiu a proposta para uma aula inaugural. Na ocasião, de forma coletiva, ficou decidido que Prof. Valtuir Moreira e eu teríamos o prazer de compartilhar esse momento importante na e da formação acadêmica. Porém, antes da aula inaugural teríamos que sugerir um tema que fosse ao encontro das nossas reflexões. Embora no âmbito da pesquisa acadêmica temos um horizonte próximo, voltado para analisar o cotidiano dos camponeses, a maneira no qual interpretamos o cotidiano dos homens e das mulheres do campo tem algumas nuances.
Por exemplo, Prof. Valtuir Moreira analisa e acompanha mais atentamente a trajetória de luta e resistência dos camponeses goianos em busca da garantia de uma vida digna, encontrando representação nos movimentos sociais, tendo a terra como um vetor da ação. Porém, na minha condição de pesquisador, procuro compreender o modo no qual os trabalhadores rurais, com recorte temporal para o século XX, espoliados da terra e explorados pelos grandes fazendeiros, se valeram das manifestações culturais para compreenderem e, ao mesmo tempo, atribuírem um significado à realidade que estavam inseridos. Na concepção do historiador Robert Darton[1], entender que homens e mulheres do cotidiano se valem de instrumentos para a compreensão da realidade sociocultural, socioeconômica, não significa transformar esses indivíduos em filósofos, mas compreender que, assim como os doutos da Filosofia, esses indivíduos se utilizam de inúmeros valores do cotidiano para entenderem e se posicionarem de forma ativa diante da realidade social.
Na continuidade dessa conversa, espero que encontre condições de demonstrar que, em muitos momentos, para as camadas subalternas, sorrir das situações mais drásticas e desesperadoras não significa alienação e conformismo diante do modus operandi da sociedade, pelo contrário. O riso, em muitas circunstâncias, significa a afirmação de uma humanidade. Na nossa circunstância, na condição de historiadores e historiadoras em formação, o riso não poderia significar a afirmação das Humanidades? Pergunta, evidentemente, retórica.
No início do texto, mencionei que ficamos na incumbência de sugerir um tema para a aula inaugural. Procurando convergir nossas pesquisas, não distanciando o nosso olhar do contexto contemporâneo, onde e quando, perante uma parcela considerável da sociedade, os valores mais elementares da humanidade parecem estar distantes, surgiu como proposta inicial o seguinte tema: História, Educação e os Humanos. Provavelmente, ainda muito comovidos com o falecimento de Carlos Rodrigues Brandão, trouxemos o vasto conceito de Humanos para a proposta da aula inaugural. No entanto, depois de importantes considerações dos pares, a proposta passou por uma sutil alteração, tendo ficado desenhada da seguinte maneira: História, Educação e os desafios da Desumanização. Este é o tema que estamos propondo para essa aula inaugural. Por último, somente um adendo: Carlos Rodrigues Brandão, presente.
Um dos mais importantes historiadores do século XX, Marc Bloch, ao tentar responder uma inquietante pergunta de um dos seus filhos, indagando-o sobre a utilidade da História, escreveu um dos mais significativos livros produzidos no século passado, a saber, Apologia da História ou o Ofício do Historiador[2]. O livro exerceu enorme influência não somente entre as gerações de historiadores vinculados diretamente à Escola dos Annales, mas influenciou decisivamente na formação de historiadores e historiadoras no Ocidente de uma forma geral. A importância do mencionado livro, escrito quando Bloch encontrava-se na condição de prisioneiro do regime nazista no início da década de 1940, pode ser mais bem observada a partir da contribuição metodológica, na relação inquieta diante das fontes, no método regressivo, na multiplicidade de tempos, entre outros caminhos apontados pelo historiador francês. No entanto, utilizando a definição de Jacques Le Goff[3], apresentando-a como uma síntese, o livro de Bloch, Apologia da História ou o Ofício do Historiador, poderá ser compreendido como uma defesa inconteste da História. Talvez, guardada as proporções, um Manifesto em defesa da História. Afinal, para um dos fundadores da Revista Annales, a História seria útil, também, para a ação.
Tendo passado praticamente oito décadas do falecimento do historiador francês, morto pelo regime nazista, não somente no Brasil, mas em vários outros países estamos acompanhando um fenômeno político, social e cultural próximo daquele que vitimou Marc Bloch, a saber, a ascensão da extrema-direita. Enquanto uma consequência da ascensão do autoritarismo, temos acompanhado um ataque sistemático à educação pública, um ataque feroz aos professores/professoras e estudantes dessas instituições. Na nossa querida e importante Universidade Estadual de Goiás, a situação, infelizmente, não é muito diferente. A Universidade passa por um momento muito delicado.
Envolta e sendo vítima de um projeto neoliberal, essa Universidade, que atende majoritariamente a classe trabalhadora do estado, vivencia um projeto de destruição sistêmico, resultando no fechamento de cursos, de Unidades, na diminuição no número de estudantes, na precarização do trabalho e, consequentemente, no adoecimento de professores, professoras e técnicos administrativos da Instituição. A Universidade Estadual de Goiás, peço desculpas pela insistência, está sob ataque, não sendo diferente quando pensamos na condição dos cursos de História. Neste ponto, Prof. Valtuir Moreira e eu nos encontramos mais uma vez. Afinal, acompanhamos com muita tristeza o fechamento do curso de História da Unidade Universitária de Itapuranga.
Na nossa concepção, deixando aberto mais um parêntese para apresentar um pouco das conversas que fazemos todas as quintas-feiras de Itapuranga até a Cidade de Goiás, não se trata unicamente do fechamento de um curso superior, mas está sendo retirado um direito elementar da sociedade. O direito de ter acesso a uma educação pública, gratuita e de qualidade. Conforme mencionado, está sendo muito triste acompanhar os últimos suspiros do curso de História da Unidade Itapuranga, assim como entristece acompanhar o fechamento de inúmeros outros cursos dentro da Universidade Estadual de Goiás. Do mesmo modo, foi e está sendo desesperador constatar que um número reduzido de pessoas se importou ou tem se importado com o fato.
De acordo com a nossa impressão, entendendo que dificilmente seria diferente, a naturalização desse estado de coisas se deve tanto ao avanço do neoliberalismo nas mais diferentes frentes quanto ao processo de desumanização que parte da sociedade brasileira tem vivenciado no decorrer das últimas décadas. De acordo com o historiador João Cezar de Castro Rocha[4], uma parcela considerável das pessoas tem sido movida por uma retórica do ódio. Essa retórica se volta para atacar os direitos da população preta, dos periféricos, dos ribeirinhos, dos povos originários, da comunidade LGBTQIAP+, das mulheres e dos pobres de uma forma geral. Inserido nesse contexto, também sob ataque, estão tanto às escolas quanto às universidades públicas, os professores e professoras dessas instituições, concomitantemente com os estudantes.
Para um segmento considerável da sociedade, a escola se tornou um lugar de doutrinação marxista, comunista, no qual os professores seriam uma grave ameaça aos famigerados valores dos “cidadãos de bem”. Valores que, conforme temos a oportunidade de acompanhar no decorrer do processo histórico, sempre se caracterizam pela naturalização de todo e qualquer tipo de violência contra os grupos ou minorias mencionadas acima. O ataque sistemático ao ensino público, ao conhecimento científico, não poderá ser compreendido como se fosse uma invenção do tempo presente. Quando olhamos para trás, para o passado, encontramos inúmeros exemplos. No entanto, pelo menos no aspecto do conhecimento histórico existe um fator inerente ao tempo presente, a saber, o fato de que o conhecimento histórico está em disputa.
Talvez, engana-se quem acredita que as divergências estão relacionadas às diferentes metodologias de investigação sobre um determinado objeto de estudo, ou discordâncias sobre o referencial teórico utilizado, o contato com fontes que possibilitam uma outra interpretação histórica, e tantas outras possibilidades correlatas. Não, evidentemente não estou fazendo referência às necessárias divergências acadêmicas, mas me refiro a uma tentativa de exercer um monopólio sobre a História e sobre o seu ofício. Ou seja, um monopólio sobre o conhecimento histórico.
Por exemplo, antes de lutar incansavelmente contra os nazistas, Marc Bloch travou outros combates. Enfrentamentos, indubitavelmente, muito mais honestos. Durante as primeiras décadas do século XX, Bloch se posicionou contrário a influência positivista na história que, entre outros fatores, destinava um valor demasiado a pretensa veracidade dos documentos, se levantou contra a história dos acontecimentos, não poupou críticas aos historiadores que davam ênfase a figuras políticas de grande envergadura ou que analisavam o objeto de estudo por meio de sua própria temporalidade, desconsiderando, desse modo, a relevância do passado para a compreensão do fenômeno histórico. A consolidação da História problema, do historiador e da historiadora na condição de protagonista da produção do conhecimento histórico é caudatária das contribuições de Marc Bloch, Lucien Febvre e tantos outros.
No tempo presente, a História, compreendida como ciência do conhecimento, continua enfrentando um momento delicado. No entanto, os “adversários” já não são mais os historiadores positivistas de antanho. Além dos inúmeros ataques mencionados, resultando no fechamento de cursos, diminuição no número de estudantes, no adoecimento de professores e professoras diante desse estado de coisas, os historiadores e as historiadoras se veem mergulhados numa conjuntura que nega veementemente a existência do fato histórico. Para dar consistência ao meu argumento, apresento um exemplo trivial, mas que provavelmente muitos de vocês se depararam nesses tempos recentes. Se sim, se a hipótese se sustentar, quando perceberam estavam envoltos numa longa e interminável discussão. O exemplo encontra uma mais bem acabada representação no fato de terem se deparado com alguém que nega a existência da Ditadura Civil/Militar de 1964-1985.
Apresentada como uma referência da pessoa que nega a existência do fato histórico, temos, na condição de fonte, a existência de um pretenso avô que teria vivenciado aquele triste período, mas que, nas conversas do cotidiano, teria afirmado para o interlocutor que sua vida se desenrolou tranquilamente, sem maiores contratempos. Indubitavelmente, o primeiro desejo que temos, na condição de historiador e historiadora, é a de responder da seguinte maneira; “ou o avô do interlocutor não tinha a mínima condição de compreender o que realmente estava acontecendo ou se comportava como cúmplice da opressão, da tortura e da morte”. Porém, enquanto historiadores temos, a partir desse exemplo, o desnudar de um problema. O respectivo problema não sinaliza para o fim da História, mas para uma tentativa de dominar e pautar o conhecimento histórico.
Sim, estamos na véspera de comemorar o Dia do Historiador e da Historiadora[5]. Sim, também não me esqueci de que essa é uma aula inaugural e talvez a proposta do meu texto seja muito mais pessimista do que otimista. No entanto, talvez mais do que otimista ou pessimista, tenhamos condições de compreender essa reflexão como uma leitura realista do momento histórico. A História está sob ataque, porém o ataque não visa acabar com a História, objetiva-se dominá-la, pautá-la. A meu ver, diante da ascensão da extrema-direita, dois fatores têm contribuído para essa tentativa de domínio e controle do conhecimento histórico. Os fatores estabelecem uma relação estreita, encontrando representação no ataque sistemático à educação pública e no processo de desumanização da sociedade.
Nesse sentido, o fechamento de Cursos e de Unidades sinaliza para a sociedade que a educação superior pública não é importante. Ao mesmo tempo, quem fecha necessita de uma parcela da sociedade que não somente naturaliza, mas, sobretudo, incentiva o fechamento. Para o indivíduo chegar nesse estágio, defendendo abertamente a destruição da educação e da Universidade pública, alguma coisa aconteceu. A meu ver, o fator explicativo está na desumanização. Na concepção do filósofo Jean Jacques Rousseau[6], um fator elementar na diferenciação do ser humano, quando comparado com outros animais, não está na capacidade de raciocinar, mas na possibilidade de sentir emoção. Para o filósofo, a sensibilidade é o fator que nos torna humanos, e não outra coisa.
Se partimos do pressuposto de que existe uma desumanização em curso na sociedade brasileira, entendendo que essa desumanização se constitui como uma ameaça a nossa existência humana e, consequentemente, a nossa existência enquanto historiador e historiadora, temos não somente um caminho pela frente, mas um enorme desafio. O nosso desafio passa por um processo amplo de humanização ou de (re)humanização desse setor da sociedade. Quando olho para o passado e não me sensibilizo, dificilmente terei condições de me sensibilizar com os problemas do tempo presente, e tampouco levo em consideração os desafios do futuro.
Neste ponto, é provável que exista entre nós uma concordância sobre a necessidade da humanização. No entanto, também não é difícil imaginar que vocês estejam fazendo a seguinte indagação: Diante da proposta apresentada, qual seria, ou melhor dizendo, qual é a função da História neste processo de humanização? Coincidentemente Marc Bloch, no mencionado livro Apologia da História ou o Ofício do Historiador, procurou responder ao seguinte problema: Para que serve a História? Tendo passado praticamente oito décadas, aqui estamos nós, com uma pergunta parecida, inseridos em um contexto que, mais uma vez, sinaliza para uma desumanização de parte considerável do tecido social.
Entretanto, sem perder a esperança, esse mesmo contexto possibilita vislumbrar novos horizontes. Diferentemente do início do século XX, quando a História poderia ser considerada uma jovem ciência, e diferentemente de Bloch que, entre outras questões, procurou defender a importância da História diante da ascensão de outras ciências do conhecimento, o nosso desafio não está na defesa da História, mas no fato de não deixar que o conhecimento histórico seja dominado para atender os propósitos mais perversos da extrema-direita.
O desafio demanda de nós, historiadores e historiadoras, muita capacidade de resiliência e uma utopia para pensar no futuro. Parece ser um pouco contraditório acreditar em um futuro quando o nosso presente está sendo dominado por uma névoa de embrutecimento social. Porém, acreditar não somente é preciso, é mais do que isso, tornou-se necessário. Caso contrário, seremos suplantados pelo domínio do conhecimento histórico que a extrema-direita procura exercer de forma cada vez mais veemente no contexto contemporâneo. Para isso, para acreditar no porvir, em uma História dessa última temporalidade, torna-se necessário, a meu ver, restabelecer, na nossa formação acadêmica, uma relação direta entre passado, presente e futuro.
Tanto com Marc Bloch quanto com Fernand Braudel[7], entre outros nomes importantes dos Annales, observamos que os objetos de estudo da História dificilmente serão compreendidos se forem analisados unicamente dentro dos seus contextos ou das suas temporalidades. Para o historiador e a historiadora torna-se fundamental compreender os objetos de estudo a partir da multiplicidade do tempo, podendo ser de curta, média ou de longa duração. Desde a década de 1970/1980 existe uma preocupação de alguns historiadores com a perspectiva da História se centrar unicamente no tempo presente. Na condição de um exemplo, tendo tecido considerações críticas à preponderância do presente em detrimento de outras temporalidades, ressaltam-se as contribuições de François Hartog[8].
A partir dessa leitura, admitindo que a última referência teórica poderá sugerir isso, não estou propondo um distanciamento do historiador e da historiadora do tempo presente, pelo contrário. Acredito e defendo veementemente que devemos não somente fazer história do tempo presente, mas devemos estar participando ativamente da história pública do tempo presente. Porém, a contemporaneidade, para nós, não é mais suficiente. Temos e devemos que sonhar com o futuro, retomando a possibilidade da história de longa duração. No entanto, não abandonando o seu sentido clássico, mas construindo, conforme sugerem os historiadores Jo Guildi e David Armitage[9] (2018), no livro Manifesto pela História, uma nova longa duração. Ou seja, uma temporalidade longeva que olhe para frente, que olhe e dispute o futuro.
Mas que futuro será esse? Antes de responder e desejando que a História tenha condições de propor um outro futuro, desejo que nós, historiadores e historiadoras, a partir do nosso ofício, tenhamos condições de ter ou fazer sentido para a sociedade. Ter ou fazer sentido poderá ser explicado por meio da nossa capacidade de fazer com que as pessoas olhem para trás, para o passado, e compreendam o hoje, atuando criticamente e decisivamente no tempo presente. Porém, e o contexto demanda de nós essa utopia, podemos ter um sentido maior quando avançamos e propomos um outro futuro. A partir dessa perspectiva, além de oferecer condições de interferir no tempo presente, a compreensão do passado abriria possibilidades de sonhar com um outro futuro, onde e quando não haveria espaço para a extrema-direita.
Nesse futuro não haverá espaço para a extrema-direita porque o processo de desumanização terá sido, finalmente, desfeito. Para isso, me valendo dos ensinamentos de Paulo Freire[10], será necessário construir uma prática educativa que liberte e emancipe o oprimido, ao mesmo tempo que tenha condições de humanizar o opressor. Por meio da referência de Paulo Freire, temos um desenho desse futuro. No entanto, na temporalidade vindoura que deverá orientar nossas reflexões, além da humanização de todos/as e todes, construiremos o sentido da coletividade.
Para concluir, estou propondo que a nossa produção do conhecimento histórico esteja orientada para um futuro coletivo. Orientada para uma sociedade antirracista, intolerante a homofobia, intransigente a violência de gênero, que possa respeitar todos os credos religiosos e aqueles que não têm nenhum credo. Neste futuro coletivo, os direitos dos povos originários serão garantidos, os direitos da Natureza serão preservados, e teremos, no nosso horizonte, a utopia de se construir uma sociedade anticapitalista.
Nos últimos anos, uma das estratégias da extrema-direita tem sido o sequestro dos sonhos. A tentativa de se valer e exercer o monopólio do conhecimento histórico procura atender a este propósito. Ou seja, dominar o conhecimento histórico sobre o passado para inviabilizar o futuro. Então, queridos/as estudantes de História, não deixem de sonhar, não deixem de lutar por um futuro verdadeiramente humano. Se tiverem essa perspectiva no horizonte da formação, não tenho dúvida, a História, enquanto ciência do conhecimento, terá e fará todo o sentido para vocês, e vocês farão com que a História tenha e faça sentido para a sociedade.
Por um futuro da História, desejo feliz dia do historiador e da historiadora.
*Conferência apresentada na aula inaugural do Curso de História do Câmpus Cora Coralina, Universidade Estadual de Goiás. A aula inaugural, ocorrida no dia 18 de agosto de 2023, teve como tema; História, Educação e os Desafios da Desumanização
Notas:
[1] Consultar DARTON, Robert. O grande massacre de gatos: e outros episódios da história cultural francesa. São Paulo: Paz e Terra, 2015. [2] Consultar BLOCH, Marc Leopold Benjamin. Apologia da história, ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. [3] Referência ao Prefácio do livro escrito pelo historiador Jacques Le Goff. [4] Consultar ROCHA, João Cezar de Castro. Guerra Cultural e Retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político: Goiânia: Editora e Livraria Caminhos, 2021. [5] O dia do historiador e da historiadora é comemorado no dia 19 de agosto. A conferência, do qual o ensaio resultou, ocorreu no dia 18 de agosto. [6] Consultar RIBEIRO, Renato Janine. Duas ideias filosóficas e a pandemia. São Paulo: Estação Liberdade, 2021. [7] Consultar BRAUDEL, Fernand. História e Ciências Sociais. A longa duração. Revista de História, v. 30, n. 62, p. 261-294. [8] Consultar HARTOG, François. Regimes de Historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. [9] Consultar JO GUILDI e ARMITAGE, David. Manifesto pela História. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. [10] Consultar FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.
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