Que mundo é esse onde eu sou julgada pelo tamanho da minha roupa?
Que mundo é esse que cortam as minhas asas, quando já estou sobrevoando?
Que mundo é esse em que não posso andar sozinha?
Predadores conspiram contra mim.
Que mundo é esse onde uma sociedade machista tenta me aprisionar?
Aaah, se a menina do metrô/ônibus reagisse a cada “pata de cães farejadores” que toca seu corpo.
Se a dona de casa revelasse através de suas cicatrizes internas, o tamanho do sofrimento que acarreta sua alma.
Sociedade machista!
Sociedade que aplaude de pé, discursos de agressões, contra o considerado sexo “frágil”.
Agora eu pergunto: Que mundo é esse, onde quem quer que ser a cabeça desse corpo chamado Brasil, ofende uma dama ao dizer que não estupraria por falta de formosura?
Lays Alcântara
Acadêmica do Curso de História (UEG Porangatu)
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