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A Força Proletária

Na sociedade em que vivemos, a desigualdade social é eminente, e aumenta com frequência. As camadas populares ficam cada dia mais pobres, enquanto a classe média cada dia mais se enriquece, o oprimido é regularmente humilhado, enquanto o opressor cada vez mais se exalta.


(Utilizando termos marxistas), eis o método utilizado pela burguesia: O burguês tenta alienar o proletário limitando seu tempo livre com o excesso de trabalho subordinado à ele, têm-se o intuito de diminuir as possibilidades do acesso do proletário às fontes que fortificam seu senso crítico e colocam a burguesia em estado de alerta. Devido à falta de tempo e excesso de cansaço, mais do que de interesse, a prole é induzida ao comodismo, encaixando-se perfeitamente no local que o capitalismo direciona à ela. O funcionário do mês, é sem dúvida, o funcionário mais explorado, que inocentemente se orgulha por ser merecedor de semelhante título.


Já à burguesia, resta-lhe fazer o que realmente a interessa, a saber, usufruir das forças produtivas do proletário, para obter a tão estimada joia burguesa: a mais-valia.


Porém, como já defendido por Marx, devido às contradições internas, o capitalismo se autodestruirá. Para o burguês se manter em sua posição de superior, ele necessita justamente de quem é oprimido por ele, o proletário. A base do capitalismo é o acúmulo de capital, e sem o proletário não há meio de obtê-lo. O capitalismo dá ao proletariado a arma de sua própria destruição. Por isso mesmo, Marx defende o proletariado como a classe revolucionária, já que, como o sociólogo explica, enquanto outras como o campesinato se enfraquecem devido ao fortalecimento da burguesia, a classe proletária se fortalece juntamente com ela.


Justamente aí é que entra a consciência de classe (defendida por Durkheim). Há o sentimento de pertencimento à classe, aumenta-se o desejo de mudança, de progresso, quanto mais são oprimidas, mais se revoltam as massas, quanto mais longe parecemos estar da utópica igualdade, mais os conceitos de Marx se aproximam de nós e nos encorajam a lutar contra o sistema.


Ester Sabrine

(Graduanda do 3º Período de História da UEG – Câmpus Porangatu)

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