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Meu corpo é meu e de mais ninguém


Quando criança era apenas a menina feia, mas a adolescência chegou cedo, aos 11 anos já começava aparecer à mulata que @natalyneri um dia recitou. A menina feia, descriminada na escola agora se via com medo de olhares maliciosos de homens, na sua maioria mais velhos, que observavam as pequenas curvas que em seu corpo apareciam. Aquela menina tem inúmeras cicatrizes, mas ela sabe que o seu corpo é seu e que ela tem o direito de ser amada e admirada pelo que ela é na sua essência, que seu corpo é um mero (e lindo) detalhe. Hoje aquela menina é uma mulher e não aceita mais migalhas de amor.


Jucy Reis

(Militante Feminista do Movimento Negro)

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