O mundo não está louco, as pessoas não estão se tornando más. Tudo sempre foi assim, preto morre todo dia, mães pretas choram todo dia, não tem tempo de sentir o luto? Por que? Mãe preta precisa trabalhar, tem família pra sustentar!
Tudo acontece muito rápido, trabalhador morto no chão da favela por policial "despreparado" que "confunde" máquina de cortar cabelo com uma arma, mas o branco da zona sul nunca foi confundido quando subiu o morro pra comprar droga.
Criança de 5 anos com a vida ceifada por negligência da madame que não podia cuidar por um segundo, mas seus filhos devem ser bem tratados; a justiça é cega quando o tom é diferente, mas abre os olhos quando tem dinheiro envolvido e uma fiança paga por uma vida interrompida. Miguel foi entregue a morte, parece inacreditável e difícil de acreditar, sua vida foi comprada por 20 mil reais, e se fosse ao contrário? A mãe preta não teria direito a fiança, não teria direito a se explicar, não teria direito a nada, mas não foi e não será, cuidava bem dos filhos da patroa e o seu foi ASSASSINADO!
A verdade é, não tenho palavras que possa expressar tanta dor e indignação. Todos dias a polícia mata, todos os dias corre sangue na favela, todos os dias uma mãe vai se deitar com seu coração sangrando.
Ah, mas não pode generalizar, não são todos assim, existe as maçãs podres! Existe profissões que não pode ter excessões, que não pode ter falhas, o estranho é a bala escolher justo a cor do preto.
João Pedro 14 anos, ASSASSINADO pela POLÍCIA, ESTAVA DENTRO DE CASA, brincando; assassinando e levado pelos polícias. E mais uma vez a bala "perdida" escolheu uma cor.
George Floyd estrangulado friamente na frente da população, possivelmente teve o pescoço quebrado, por quem? Não preciso dizer!
A lista é extensa, casos que não vem a tona, pessoas que desaparecem, que aparecem mortas e sem um culpado.
As pessoas estão cansadas de ver tanto massagre e a cegueira judicial, cansadas de ver sangue sendo vendido aos ricos e brancos.
A sociedade não evolui, a história se repete da pior forma, e a cada acontecimento a base da estrutura se estremesse, um dia a de cair.
Todas as vítimas têm algo em comum, a cor.
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